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Revista Digital

Edição #

30

21 de mar. de 2025
à
27 de mar. de 2025

Diferentes rituais, para cada momento da vida, marcam as práticas de fé dentro das religiões. Na Umbanda, não é diferente. A entrada de um novo filho para a casa marca mais uma conexão entre o chão sagrado e um espírito que chega para fazer o bem para o próximo enquanto se acolhe com amor e carinho também. É na mistura de água e ervas - elementais simples, mas poderosos - que os filhos nascem e renascem, pelo menos uma vez ao ano, para a espiritualidade que os cerca.


O Amaci (que vem do iorubá, ‘amaciar’ ou ‘tornar-se receptivo’) é a lavagem da cabeça com ervas, na qual os filhos do TVB fortalecem-se energeticamente para estarem no terreiro a serviço do bem. Na tradição da Umbanda, esse processo proporciona proteção, harmonia e intensifica a conexão com os guias espirituais e a ancestralidade da casa; também representa o acolhimento de si mesmo, com a benção dos guias, em uma caminhada de evolução espiritual. Caminhada essa que não se preenche apenas do trabalho espiritual, mas também dos pilares da Umbanda: o amor e a solidariedade, que também preenchem os projetos do TVB.


Na 30ª edição da Revista Digital TVB, você confere os registros dos Amacis dos novos filhos da casa, as novidades dos projetos da casa, além de uma dica especial de leitura da Biblioteca Pai José! Confira os destaques da semana e vem pra Casa da Vó! 👵🏾

Giras

Gira de Segunda (Mãe Lilian)

Confira um relato do Pai Luiz de Oxóssi 🪶 

Amaci? Sim! O que representa para cada um de nós? Início, recomeço, reconexão! Esse foi o ponto de partida da reflexão e da gira dessa segunda-feira. Mãe Lilian trouxe o tema, e este foi a essência para os trabalhos. Você lembra do seu Amaci? Das primeiras alegrias de sua vida? Precisamos resgatar esses bons sentimentos, pois as tristezas e desgostos parecem querer ser sempre mais gritantes em nossa caminhada. Mas precisamos recuperar esses momentos, e a Mãe nos mostrou alguns exemplos, como os primeiros encontros dela com Pai Luiz e Pai Alex. Finalizou falando que há dois tipos de pessoas, e que ela acredita que não tenha em nossa casa: aquela que gosta de especular, espalhando a maledicência, e aquela que vem para aprender a ser melhor com seriedade e dedicação junto de seus irmãos e espiritualidade.


Seu Curumatai conduziu a gira com muita energia e vitalidade, trazendo uma aura de acolhimento e orientação com o apoio dos caboclos Tucumã (em Pai Raphael de Ogum) e Paity-Payrá (em Pai Alex de Xangô), vibraram a força de Ogum.Fortalecendo o trabalho para o bate folhas, o chefe de nosso Congá chamou Seu Ubiratã (em Pai William de Oxóssi), que curimbou e trabalhou com os caboclos e caboclas. Em seguida, ele chamou a presença de Vó Maria Conga (em Pai Luiz de Oxossi) e, junto a ela, encheu o Congá de alegria com a chegada dos Erês e Curumins, abençoando a todos com muito amor e energia positiva. Vó Maria, aproveitando a energia infantil que vibrou na gira, deixou uma mensagem chamando a todos os presentes a refletir sobre as agruras da vida que, muitas vezes, querem nos derrubar. É nesses momentos que devemos recuperar em nós a essência da criança que fomos e encontrar a força para superar as dificuldades. Que os Pretos Velhos sempre estarão a uma oração e uma vela de distância, e basta pedir a ajuda que serão atendidos. Abençoou a todos com muito amor e Axé.

Na sequência, Seu Curumatai passou a orientação dos banhos para a semana e mandou que fosse preparada a lavagem de cabeça. E disse a todos que, a partir desse momento e por toda essa existência, ele será o Pai de todos que confiaram a ele o zelo por suas cabeças.


Na segunda parte, tivemos a inigualável presença de Seu Zé Pilintra. Impagável e astuto como sempre, trouxe seus "parças", Tio Antônio (em Pai Luiz) e Seu Zé da Sapucaia (em Pai Raphael). Depois de um singelo gingado, iniciaram os atendimentos com a chegada dos demais Baianos, Baianas e Malandros. Após os atendimentos, Seu Zé reuniu a todos e "palestrou" sobre a importância de "importar-se mais com a própria vida e deixar para cada um que cuide de suas decisões de vida". Não nos cabe julgar o próximo, assim como não temos que esperar aprovação de ninguém. Devemos arcar com os nossos atos e agir com responsabilidade. É natural que surjam relacionamentos no convívio no terreiro, mas devemos ter a consciência de separar os trabalhos na gira, respeitando o espaço dedicado ao sagrado e o Terreiro, reservando-se em sua relação somente para o convívio particular. Explicou que todos podem recorrer a ele, que não fez nem nunca fará distinção de classe ou condição social, só exige respeito e sinceridade. Disse claramente, "com todas as palavras", que muitos mal conseguem cuidar do próprio "nariz", mas são os primeiros a reparar no dos outros. Desta forma, declamou versos em prosa, conclamando de forma culta e polida e que, apesar do cuidado em usar palavras bonitas e bem elaboradas, não deixou de escrachar a verdade de que quem não conhece o próprio corpo do nariz ao fim da coluna, não deve querer se dizer sabedor da verdade sobre a vida alheia.

 

Antes de subir, Seu Zé nos presenteou com uma frase: "Sou água em terra árida, mas também posso ser a foice no banhado do seu orgulho!". Assim encerrou os trabalhos. 


Saravá Seu Zé! 

É da Bahia, Meu Pai! 🙏🏾🥥



Gira de Terça-Feira (Pai Gustavo)

Novos filhos chegam à corrente de S. Ubirajara, na gira voltada aos animais. Na última terça, assistência e filhos do TVB acolheram novos médiuns que passaram pelo ritual do Amaci, a lavagem da cabeça, do Orí. Além da conexão com a Casa e as forças que chefiam nosso Congá, agora estão ainda mais protegidos e fortalecidos. Antes do momento, S. Ubirajara trouxe a força dos caboclos de Ogum e Oxóssi - forças irmãs que trazem a energia necessária para enfrentar as batalhas da vida, além da destreza de quem precisa apenas de uma flecha para acertar aquilo que deseja. S. Flecha Dourada e Vó Benedita também estiveram em terra, para auxiliar na condução da vibração das Sete Linhas e do momento de cura. A força e a doçura de Oxum também  esteve presente, acalentando os corações que buscavam paz e acalento. 


Na segunda parte da gira, Pai Miquimba chegou para conduzir mais uma gira de Pretos e Pretas-Velhas. Chegou ao terreiro com sua alegria contagiante e seu jeito simples de olhar para aquilo que nos aborrece durante a vida - nos aconselhando sempre a ver a vida com simplicidade e sabedoria, sem que a gente se desespere diante dos obstáculos. Para alegrar ainda mais a noite, os Erês Marianinha, Pedrinho e Rosinha também estiveram na gira 🍭🍬



Gira de Terça-Feira (Corrente Ilha do Mel)

Vivacidade, alegria e graça! Ao nos conectarmos com o solo sagrado da casa de Vó Benta, temos a sensação de alívio, amor e zelo de dentro para fora! Iniciamos a gira com estas emoções e com a de gratidão por tudo que vivenciamos nessa casa, a cada pessoa e guia que trilharam nosso caminhar. Com o coro do atabaque que impulsiona as batidas do coração, com os trabalhos da primeira parte conduzidos por Seu Sete Flechas, foram chamados os caboclos na força de Ogum de Ronda. 


Encerramos a vibração das Sete Linhas, iniciando o  momento de cura com pela energia das mãos dos caboclos de Oxóssi, Povo do Fogo, e da doçura de Oxum - vibrando pela restauração, amor e sabedoria para a assistência. Os trabalhos da primeira parte foram encerrados pela transmutação e descarrego de Iansã. A segunda parte da cangira foi iniciada sob a direção de Vó Sabina e os Pretos-Velhos, dando início aos atendimentos, pretos e pretas auxiliando um trabalho de cura com o amor, a importância da fé e de sabermos 👵🏾📿




Gira de Quarta-Feira (Mãe Luane)

Mãe Luane de Iemanjá explica que o Amaci é mais que um ritual: é um renascimento. A água limpa o que pesa e fortalece o espírito, trazendo a presença dos Orixás e a renovação da fé.

Através das palavras e vivência, ela inspira a corrente a relembrarem esse momento com respeito, alegria e gratidão. Cada Amaci é um novo começo, uma confirmação de que estamos onde devemos estar. Com dedicação e muita fé, a lavagem de cabeça é um caminho de transformação 🌊🍃



Gira de Quinta-Feira (Mãe Lilian)

Confira um relato do Pai Amilton de Oxóssi 🌿 

Mãe Lilian iniciou a noite com a seguinte reflexão: “Quanto a gente se propõe a fazer as coisas, a construir saberes, a ampliar a nossa própria alma. Quanto a gente se propõe a amar?”. Foi com esse questionamento que a reflexão inicial da gira de quinta-feira iniciou. Devemos buscar, com dedicação e determinação,  a nossa melhor versão todos os dias. Esse processo é individual, não devendo nunca ser comparado a ninguém. Ainda que essa consciência exista, é na constante reflexão que conseguimos evoluir, em todas as áreas, dia após dia. Muito mais que ser melhor que os outros, é sentir-se melhor com leveza. A nossa maior riqueza é o nosso corpo, que muitas vezes é negligenciado. Coloca-se mais valor nas coisas do que na nossa materialidade, no corpo físico que habita o nosso espírito. Devemos valorizar aquilo que é impalpável e intransferível, a nossa sabedoria. Ela é construída na paciência, resiliência e buscando todos os conhecimentos possíveis. “Porque perdemos tempo de nossa vida buscando ter e não ser?”. Valorizar as coisas simples e importantíssimas da nossa rotina vale muito mais  que qualquer bem material. O que nos faz realmente “ricos” é, diante de todas as dificuldades, não perdermos o nosso equilíbrio. Que possamos desenvolver essa sabedoria e, diante de um momento de dificuldade, abrir os braços e receber de Deus e de todos os Orixás, a Luz Divina. “Essa luz está para todos, mas nem todos estão de braços abertos para ela”. Iniciou-se então o ritual de abertura da gira, a chegada do S. Curumataí, defumação e vibração. Nesta noite, quarenta e uma pessoas buscaram auxílio para cura nas cirurgias espirituais. Aconteceu ainda a lavagem de cabeça de novos filhos da casa, o Amaci. Um ritual que é sempre emocionante.


Após o intervalo, os atendimentos aconteceram na força dos Caboclos. Para conduzir e orientar os trabalhos, Vovó Benta veio em terra. Com toda sua amorosidade, riscou o ponto explicando cada elemento. Na força e simplicidade, o amor de Deus estava presente. Caboclos de Ogum, Oxossí e Xangô vieram para orientar os consulentes que chegaram até a nossa casa nessa noite. Finalizado os atendimentos, mais uma vez, Vó Benta chamou todos para uma prosa que naquela noite foi uma reza. Questionou o motivo de estarmos sempre correndo, deixando com que a pressa comandasse nossas vidas por vários momentos. “Nego Veio cutuca, Exú dá um tapa, Caboclo sacode. Já as Iabás acalentam...”. Foi assim que ela cutucou os pensamentos de todos para um momento único. Nos convidou a pensarmos apenas em nós mesmos, colocando a atenção no nosso respirar. De olhos fechados, colocando a mão direita em nosso coração, sentindo o batuque da vida. Em tantos momentos os batimentos são tão rápidos, com tanta pressa. Mesmo quando deveria descansar, continua cansado. Mas quem comanda o nosso coração somos nós mesmos. Ainda com a mão no peito, nos orientou a acalmá-lo: 


Diz pra ele que Deus abençoa essa existência. Que permite essa vida exuberante. Que todos os amanheceres que ainda virão, é uma glória Divina, repleta de oportunidades, de bater com amor, com fé e vontade. Diz pra esse coração, que Deus não preza por coisa rápida. Deus preza o amor vivido na medida certa. Diz pra esse coração, que não carece ter medo, porque Deus está presente em cada bater desse coração. E o amor de Nosso Pai é tão grande, mas tão grande que permite esse coração continuar batucando, dia após dia. Descansando nas noites e labutando de dia. Diz para esse coração Fio, não ter medo de amar. Mas diz para ele tomar cuidado, porque se ele colocar tanto ódio e rancor ele pode pesar demais. Diz para ele cuidar Fio, e deixar bastante espaço aí dentro, limpando e tirando os nervosos dos desaforos. Diz para ele não se contentar em guardar energia dentro dele, lembra ele Fio, que esse coração é um grande balaio de amor. Diz pra ele Fio, que Deus protege cada batuque desse coração. Que todo dia que nasce, com a permissão de Nosso Senhor, é um dia para ser vivido e colhido. Colher todos os amores, os afetos. Colher todas as coisas boas que o caminho providenciar. Diz para ele não esquecer, Fio. Que a providência Divina não falha nunca. E todas as dores que esse coração presenciar, ele não deve guardar. Deve olhar com amorosidade, aprender o que carece aprender, perdoar o que deve ser perdoado e amar... Que é para isso que o coração foi feito.


Alembra ele, que Deus é maior do que qualquer dificuldade. 

Alembra ele que esse coração só existe porque Deus permite. E se existe com a permissão Divina, Divino é. 

Alembra ele Fio, de amar a si mesmo como Deus ama a cada um de nós.

Alembra ele Fio, que em todos os caminhos de luz, Deus está lá.

Alembra ele Fio, que andando na luz, ele será.

Alembra ele Fio, que ocê é Divino, e todas as respostas que ocê procura tanto, não carece procurar fora. Porque está dentro do seu coração toda a essência. 


Cuida desse coração Fio! Porque Deus já vem fazendo a parte dele. Agradece a Deus, bate sua cabeça nesse chão. Alimenta esse coração só com sentimento bom. Coração que trás dentro de si todas as alegrias, não se assusta com tristeza. Não esquece, o coração está aí na sua mão... Cuida dele. Porque jardim que é bem cuidado, não tem erva daninha.


Salve Nosso Senhor Jesus Cristo!

Saravá Vovó Benta!

Adorei as Almas! 🕯️🕊️



Gira de Sexta-Feira (Mãe Luana)

A gira de sexta-feira, da corrente de S. Serra Negra, foi iniciada por Mãe Luana de Xangô com uma reflexão sobre a importância de evitar conflitos, propondo três posturas essenciais para lidar diante dessas situações: estabelecer limites para não ser desrespeitado, agir com respeito e escolher não se envolver em discussões alheias. Essas atitudes são fundamentais para evitar desentendimentos e desconfortos. 


Com o início dos trabalhos, S. Serra Negra trouxe a força dos caboclos de Xangô para a vibração, que foi encerrada com a energia de limpeza de Iemanjá. Durante o momento da cura, os Pretos Velhos e a força de Oxum se fizeram presentes em terra, trazendo acolhimento e sabedoria. A primeira parte da gira foi então encerrada com caboclos de Ogum e dos Erês.


Para os atendimentos, os consulentes foram recebidos pelos caboclos de Ogum e acolhidos com palavras de orientação e determinação. S Sete Estrelas chamou a força dos ventos e orientou aos médiuns a desenvolver o entendimento e canalizarem a energia de Iansã quando necessária em sua vida. A gira foi encerrada com a presença de Ogum de Ronda, fortalecendo ainda mais a proteção ⚔️


Gira de Sábado (Mãe Luane)

Em mais um sábado alegre no terreiro, a gira iniciou-se com a força de Ogum. Os caboclos, junto das Iabás, Pretos-Velhos e Crianças descarregaram, energizaram e acolheram a todos os presentes. S. Caboclo do Mar trouxe, em conversa com os médiuns presentes, o questionamento para se entregar de maneira essencial a um trabalho ou a um propósito: a autopercepção. 


Após, os Baianos e Cangaceiros estiveram no terreiro sob comando de D. Maria do Cangaço, que fortaleceu a reflexão realizada anteriormente com a presença dos espíritos que guiaram a caminhada de cada médium presente até a chegada no TVB! Propósito e decisões alinhados com mentes e corações! Saravá 🥥⭐



Projetos esportivos

Dança do ventre

Na aula da semana, estudos a todo vapor sobre movimentos de tronco - explorando diferentes direções. A turma também aproveitou para reforçar o treino de shimmie (movimento de vibração) e ensaiar a nova coreografia do grupo. As alunas do projeto foram convidadas para se apresentar na Feira Zhen, no Clube dos Oficiais, na qual poderão mostrar suas criações em apresentações solos e dançar as coreografias de grupo.



Dança cigana

Mais uma noite de segunda especial, com uma dose extra de beleza, cores e movimentos. Nossas alunas estão se preparando para a festa de abril que será incrível, usufruindo da força da dança para se conectarem consigo mesma! 💃🏼



Capoeira infantil

Esse mês, tivemos o batizado dos pequenos capoeiras Dedé e Molinha. O Dedé possui TEA nível 1 de suporte. Como ele, temos outros capoeiristas que são pessoas neuroatípicas e queremos contar pra vocês como entendemos isso. Incluir também é - ou precisa ser - permitir a pessoa com TEA seja quem ela é. Em nossa Escola de Capoeira, pensamos que ninguém aguentaria viver como um "personagem" nos seus dias. A pessoa diagnosticada com TEA também não aguenta. A questão é que explicitamente ou não, a sociedade exige dessas pessoas uma "personagem" (dos que conseguem mascarar, até certo ponto, os traços atípicos) quando aponta como frescura ou exagero aquilo que não é exagero nem frescura. A pessoa com TEA existe aqui de um jeito completamente atípico. Tem adultos que escondem o diagnóstico, não dizem que são pessoas neurodivergentes. "Guardam" para si ainda em 2025. É o risco que faz "guardar". Hoje, com esses registros lindos dos nossos gigantes capoeiras que trazem seu brilho no sorriso, mostram o quão inteligentes são seus corpos.  Em nossas aulas existe um ingrediente mágico: eles podem ser eles mesmos! A capoeira abraça, ensina, inclui e transforma as possibilidades que pareciam impossíveis 🌻



Capoeira adulto

Nos treinos da semana, nossos capoeiristas iniciaram um estudo sobre a parada de mãos estacionária - uma proposta baseada em: isolar e integrar. A escolha é por ser uma modalidade de movimento versátil e transferível para outras posições da capoeira. "Quando estudamos algo e isso faz sentido na nossa cabeça, fica mais fácil ter vontade de treinar. Por aqui somos professores, e a gente ama tudo isso", explica a contramestre Pitanga 🤸🏽‍♂️



Projetos terapêuticos

Terapias integrativas

Uma nova semana de atendimentos no Espaço Terapêutico Pai José! Na terça-feira, a equipe Lavanda reuniu 15 terapeutas voluntários para atender presencialmente 39 assistidos e um pet; outras 150 pessoas foram beneficiadas pela energia Reiki via atendimento à distância. Já na quarta, a equipe Capim-Limão, com seus 14 terapeutas voluntários, atenderam 30 pessoas presencialmente e oito à distância.



Projetos sociais

Xepa e Feira Solidária

Você sabia que a Xepa e a Feira Solidária são projetos que caminham juntos? Um não existe sem o outro. É a coleta com nossos feirantes parceiros que garante alimentos de alto valor nutricional para nossa comunidade! No último fim de semana de trabalho, nossos voluntários se distribuíram entre coleta, separação e entrega dos alimentos que são entregues (em sua maioria) para as famílias que participam toda semana fazendo sua feira nos pontos de distribuição. Confira os números da semana 🍆


Total Coleta Xepa Solidária - 306,70kg, sendo:

🥬Destinado à Feira Solidária: 188,30kg

♻️Destinado à compostagem: 118,40kg



Marmita Solidária

A Cozinha da Vó não para! Sempre com muito carinho, nossos voluntários preparam refeições ricas em amor e nutrientes para alimentarem o corpo e o espírito de todos aqueles que precisam. Venha ser um voluntário do projeto! Seja na preparação, empratamento ou entrega, sua ajuda é mais do que bem-vinda. Procure a Secretaria TVB e saiba mais como participar 🍽️



Niver Solidário TVB

Um dos projetos mais lindos do TVB está de volta em 2025! Uma vez por mês, nossos voluntários levam alegria ao Lar Moisés, comemorando os aniversários das crianças em situação de vulnerabilidade. O projeto celebra a existência das crianças com comida, bebida, decoração festiva e presentes, proporcionando um dia especial para quem tanto precisa - sempre levando muito amor e carinho. ”Óh meu bom Jesus, que a todos conduz, olhai as crianças do nosso Brasil!”. Agradecemos a todos que contribuíram para uma tarde especial para todas as crianças do Lar Moisés! Saravá nossa união, saravá a nossa Casa! 🎂


Seja parte desse gesto de solidariedade, contribuindo com doações ou participando como voluntário. Procure a Secretaria TVB para mais informações!



Projetos culturais

Projeto X

O grupo de jovens do Projeto X realizou seu encontro de planejamento para a produção de um material audiovisual em homenagem a Ogum. Mais do que uma atividade técnica, o encontro reforçou os valores que sustentam o grupo: integração, união e participação de todos. Jovens que convivem na seara de Umbanda, aprendendo juntos, fortalecendo laços e crescendo não apenas em conhecimento, mas também emocionalmente e espiritualmente.💡

Escolinha de Umbanda

Neste fim de semana, a Escolinha de Umbanda promoveu um momento especial com as crianças: um encontro dedicado ao aprendizado e à vivência de uma das tradições sagradas, no qual os pequenos aprenderam a preparar um amalá. Com muito cuidado, respeito e alegria, as crianças participaram de cada etapa da preparação, guiadas pelas lideranças e educadores da casa. O momento foi também de conversa, explicações sobre o significado do amalá, o valor das oferendas. Mais do que ensinar uma prática ritual, a escolinha busca cultivar o amor pela ancestralidade, o respeito à espiritualidade e o fortalecimento do vínculo com a religião desde cedo ✍🏽


Biblioteca Pai José

Toda semana, uma sugestão de livro indicada por um filho TVB para você. Nesta semana, a indicação é da Ravena, da corrente de segunda-feira: a obra Zé do Laço: a consagração de um boiadeiro, de Filipi Brasil. No livro, somos apresentados a Pedro, um espírito errante, consumido pela culpa, que, após longos anos nas zonas umbralinas recebe a graça de ser resgatado e guiado a uma colônia espiritual. Acompanhando a jornada evolutiva de Pedro, aprendemos sobre o trabalho das diversas falanges no plano espiritual e entendemos sua atuação sobre o corpo mediúnico das casas de Umbanda e sobre todos que buscam ajuda. Ambientado no início do século XX, após o surgimento da religião, entendemos como foi possível sua expansão e porque surgiram novas linhas de trabalho e de falanges espirituais. Temas como pontos-riscados, pontos-cantados, desobsessões e incorporações podem ser compreendidos de forma bastante didática, mas leve, por qualquer pessoa, seja ela umbandista ou não.




 Confira também as leituras disponíveis em nosso site. E que tal indicar um título para a próxima edição da Revista Digital TVB? Clique no botão abaixo e sugira a próxima leitura! 🦉




Publicado em:

28 de março de 2025

Nossa raiz é forte. Nossa fé é antiga. Nosso amor é infinito.

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